quinta-feira, 22 de outubro de 2009

ZOOLÓGICO: PASSEIO E APRENDIZADO

As crianças e adolescentes do CEF Pipiripau II tiveram a oportunidade de visitar o Jardim Zoológico de Brasília, onde, além do passeio monitorado por seus professores e direção, brincaram nos parquinhos, correram pelos gramados e para finalizar, partilharam de uma deliciosa galinhada acompanhada de suco e banana para repor as energias.
A observação do ambiente onde os animais ficam pode se tornar também uma atividade pedagógica. Nesse sentido observaram a natureza, a diversidade da fauna compreendendo a importância de preservar as espécies. Fizeram muitas perguntas e escolheram seus animais prediletos. Este passeio se inseriu nas atividades comemorativas ao dia da criança. Veja as imagens abaixo:


















SUGESTÕES - PROPOSTAS DE TRABALHO: JARDIM ZOOLÓGICO

Levar uma turma de alunos para passear no zoológico pode ser uma atividade muito produtiva, pois os alunos têm oportunidade de conhecer a diversidade da fauna e da flora brasileira, bem como participar de uma atividade prazerosa e interessante.
Os estudos devem ser feitos dependendo da idade dos alunos, podendo se dividir na própria biodiversidade, fazendo a classificação dos seres vivos em reinos, filos, classes, ordem, família, gênero e espécie, até porque os nomes científicos estão dispostos nas placas informativas do zoológico.
Se a turma for de alunos maiores, o professor poderá trabalhar o sistema dos reinos monera, protista, de plantas, animais e fungos, pode também trabalhar cadeia alimentar, de acordo com a capacidade de entendimento dos mesmos, cabendo ao professor adequar o projeto ao nível da turma.
Em classes de crianças muito pequenas, como as de educação infantil, o passeio deve se restringir apenas ao conhecimento dos animais, seus nomes, suas cores, sua alimentação, pois as crianças se encantam com os mesmos, tornando o passeio uma aula e tanto. E não basta conhecer apenas os animais pelos livros de histórias ou por figuras. É importante que visualizem os mesmos para criar noção de tamanho, de perigo e de quais podemos manter contato físico ou não.
Alunos se envolvem mais com atividades práticas
Em sala de aula, o professor poderá dar continuidade ao trabalho, propondo para os alunos fazerem relatórios escritos sobre o passeio, o que acharam do mesmo, o que conseguiram comprovar, quais as novidades que descobriram e aquilo que mais lhes chamou a atenção.
As crianças menores poderão desenhar os animais que mais gostaram, o que acharam mais bonito, etc. Na roda de conversa cada aluno poderá expor sua impressão sobre os animais, sobre o passeio de um modo geral, tendo a oportunidade de expor suas idéias e os conceitos que adquiriram.
O professor poderá enriquecer seu trabalho, interligando-o às fábulas, fazendo contação de histórias para as crianças, aproveitando o momento para trabalhar com valores morais e éticos.
Para que o trabalho e o passeio não se percam, esses devem estar bem definidos no projeto elaborado pelo professor, através da sua justificativa para o mesmo, dos objetivos que se quer atingir, que conceitos quer trabalhar com os alunos, quais as formas de avaliação que terá diante do mesmo, etc.
É importante que se faça a relação sobre os problemas ambientais que afetam os ecossistemas brasileiros, caça, desmatamento, poluição, queimadas, que tanto tem prejudicado a fauna e a flora de nosso país.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia - Equipe Brasil Escola

sábado, 17 de outubro de 2009

DIA DAS CRIANÇAS

DIA DA CRIANÇA: RESPEITO, AMOR E TOLERÂNCIA.



Declaração dos Direitos da Criança
1º Princípio
– Todas as crianças são credoras destes direitos, sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, condição social ou nacionalidade, quer sua ou de sua família.
2º Princípio – A criança tem o direito de ser compreendida e protegida, e devem ter oportunidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade. As leis devem levar em conta os melhores interesses da criança.
3º Princípio – Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade.
4º Princípio – A criança tem direito a crescer e criar-se com saúde, alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas, e à mãe devem ser proporcionados cuidados e proteção especiais, incluindo cuidados médicos antes e depois do parto.
5º Princípio - A criança incapacitada física ou mentalmente tem direito à educação e cuidados especiais.
6º Princípio – A criança tem direito ao amor e à compreensão, e deve crescer, sempre que possível, sob a proteção dos pais, num ambiente de afeto e de segurança moral e material para desenvolver a sua personalidade. A sociedade e as autoridades públicas devem propiciar cuidados especiais às crianças sem família e àquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas.
7º Princípio – A criança tem direito à educação, para desenvolver as suas aptidões, sua capacidade para emitir juízo, seus sentimentos, e seu senso de responsabilidade moral e social. Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais. A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.
8º Princípio - A criança, em quaisquer circunstâncias, deve estar entre os primeiros a receber proteção e socorro.
9º Princípio – A criança gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, abandono, crueldade e exploração. Não deve trabalhar quando isto atrapalhar a sua educação, o seu desenvolvimento e a sua saúde mental ou moral.
10 º Princípio – A criança deve ser criada num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.

Como surgiu o Dia da Criança
O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920.
Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.
Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!
Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.
Em outros países
Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem!
Dia Universal da Criança
Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.